terça-feira, 20 de setembro de 2011

Apresentação


Este Blog é dirigido para todos interessados em Pedagogia.
Nesse curso, aprende-se a desenvolver práticas de leitura e produção de texto, utilizando os recursos das artes, das tecnologias e das mídias contemporâneas. Experimentação de diferentes leituras e reflexões sobre leitura, produção de textos e a vida.
Linguagem e Produção de Texto é uma disciplina do curso de Pedagogia da Faculdade da Cidade do Salvador, do 2ª Semestre, noturno do ano de 2011. 2, orientada pela professora Jacqueline Andrade.
Neste Blog postaremos:
          Textos, artigos e trabalhos criados por alunos durante e/ou depois do curso de Pedagogia;
          Novidades na área da educação e da língua portuguesa;
          Informações sobre a importância do pedagogo para a educação;
          Dicas de professores e visitantes.

Jacqueline Andrade


Possui graduação em Letras pela Universidade Católica do Salvador; pós-graduação em: Metodologia do Ensino Superior; Novas Abordagens para o Ensino de Gramática e Texto; Gestão de Instituição de Ensino Superior; MBA em Engenharia de Produção com Ênfase em Inteligência Organizacional. Professora de Língua Portuguesa há 23 anos ensina as disciplinas: Língua Portuguesa, Português para Concursos; Redação para Vestibular; Comunicação Organizacional; Redação Técnica e Oficial; Oratória; Oratória para Professores; Metodologia Científica; Linguagens e Comunicação; Estágio Supervisionado. É revisora e normalizadora da Revista Brasileira de Administração Política - REBAP- da Escola de Administração da UFBA. É coordenadora do Núcleo de Estudo de Língua Portuguesa da Faculdade da Cidade do Salvador. Professora da Pós-Graduação da Visconde de Cairu, da Faculdade Maurício de Nassau e da Faculdade da Cidade do Salvador. Foi Consultora Pedagógica e Planejamento da FTC, responsável pelo planejamento, gravação e condução da disciplina virtual, Linguagens e Comunicação, oferecida pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), desde julho de 2008

Componentes

Edvania dos Santos Cordeiro
Eliana Santos da Silva
Hanna Sales da Silva
Luciana Mendonça Guimarães
Manuela Santana
Roseane Gabriela Souza
Yasmin Santos da Silva

Edvania Cordeiro


Uma pessoa magra, estatura mediana, cabelos longos, morena, olhos mel. Uma pessoa responsável, amiga, está sempre disposta á ajudar as outras pessoas.

Eliana da Silva

Uma pessoa magra, alta, cabelos longos trançado, morena, olhos pretos. Uma pessoa companheira, sincera, paciente, compreensiva, fiel, calma, alegre.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Hanna Sales


Uma pessoa magra, estatura mediana, cabelos curto, branca, olhos castanho médio. Uma pessoa gentil, educada, estudiosa, amiga, calma, sensível.

Luciana Guimarães


Uma pessoa magra, estatuar mediana, cabelos longos, branca, olhos castanho médio. Uma pessoa decidida, amiga, organizada, comprometida com os trabalhos desenvolve os mesmo com muita competência.

Manuela Santana


Uma pessoa forte (devido à gravidez), estatura mediana, cabelos médios, branca, olhos castanho claro. Uma pessoa extrovertida, muito bem humorada, amiga, dedicada.

Roseane Souza


Uma pessoa forte, estatura mediana, cabelo médio, olhos castanhos, branca. Uma pessoa extrovertida, carinhosa, tímida, presta atenção nas aulas, se preocupa em executar os trabalhos.

Yasmin Santos


Dona de uma beleza física bem distribuída no auge dos seus 18 anos, essa morena de estatura mediana, tem em seus cabelos ruivos o poder de chamar a atenção de todos que estão ao seu redor, detém um carisma que encanta e envolve a todos nós, inocente e meiga aproxima as pessoas com tal facilidade que nos surpreende a cada momento, apesar das qualidades essa colega destoa ingenuidade, devido a sua falta de experiência e a pouca idade, ainda guarda dotes de criança e inocência, o que a faz tão especial, apesar da ingenuidade possui um grau de responsabilidade satisfatório, dona de uma dedicação que pode surpreender muita gente.



Ler Deveria ser Proibido


A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebida.
 É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um. Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Guiomar de Grammon, In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro - Argus, 1999. pgs.71-73.
Texto disponível em: http://pensamentobaiano.blogspot.com/2011/04/ler-devia-ser-proibido.html

Ler Deveria ser Proibido

Ler Devia Ser Proibido
Guiomar de Grammont
(Introdução)
A pensar fundo na questão, eu diria que
ler devia ser proibido. Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.
(Desenvolvimento)
Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas,
a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.
(Desenvolvimento)
Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?
(Desenvolvimento)
Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.
(Desenvolvimento)
Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebida.

(Desenvolvimento)
 É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.
(Desenvolvimento)
Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.[O autor para pra conversar com o leitor]
(Desenvolvimento)
Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.
(Desenvolvimento)
O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E esse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo.
Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?
(Desenvolvimento)
É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.
Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.(Conclusão)
Além disso,
a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. A leitura é obscena. Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida. Ler pode tornar o homem perigosamente humano.
Guiomar de Grammon, In: PRADO, J. & CONDINI, P. (Orgs.). A formação do leitor: pontos de vista. Rio de Janeiro - Argus, 1999. PP.71-73.
*Tese: Verde

Desconstrução e Reconstrução do Texto

Ler Devia Ser Proibido (Permitido)
Guiomar de Grammont

...[L] ler devia ser permitido. (Afinal de contas) [A] a leitura desenvolve um poder incontrolável. Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer: [o conhecer]. Ler pode provocar o inesperado *levar o ser humano além do esperado*. (Além disso)[.] ,[Os]  os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. (Ler pode ser um problema), pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Para o homem que lê, não há [obstáculo]  fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. (Afinal de contas). a leitura é um poder, e o poder é para poucos.(Além disso), a leitura [compartilha experiências do homem]  promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos. Ler pode tornar o homem [consciente de direitos e deveres] perigosamente humano.
Reconstruindo do Texto

...Ler devia ser permitido. A leitura desenvolve um poder incontrolável. Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer: o conhecer. Ler pode provocar o inesperado.  Os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Ler pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Para o homem que lê, não há obstáculo.  Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos. Além disso, a leitura compartilha experiências do homem. Ler pode tornar o homem consciente de direitos e deveres.

Charges


http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://radioloandafm.files.wordpress.com/2008/09/charge-educacao.

Charges



Crônica

A leitura é base do assunto e do estilo- Crônica


     Está na leitura a base do bem pensar, falar e escrever. Em todos os tempos e lugares, inclusive nos tempos e lugares da Informática, Internet e de outros tantos inventos que está vindo e que haveremos de conhecer e usar, não há como a leitura para o domínio do que antes se disse. A leitura oferece, em mananciais inesgotáveis, os saberes e os estilos para o bem pensar, falar e escrever. O bom pensar, a boa fala e a boa escrita tiveram, tem e terá a base número um na leitura e não nesses modernos e ultramodernos meios de comunicação que existem e que existirão.

     Elvo Clemente, marista, doutor em Letras, professor na PUCRS e acadêmico em Porto Alegre, escreveu no Correio do Povo o artigo “Leitura: Redação...” Nesse artigo, escrito antes da Informática e da Internet, ou seja, no dia 31 de agosto de 1977, além de outros ensinos mais que duram até hoje, encontram-se estes: “A leitura é a chave das línguas falada e escrita. Tanta gente fica aí diante de outros sem saber o que dizer, pois não têm leitura! Aquilo que eles vêem na televisão ou nas histórias em quadrinhos, tudo é visual, superficial, não penetra no mundo interior. Não dá assunto para falar”. Não dá assunto, tripartindo esse falar, para pensar, falar e escrever.

     E no Caderno de Sábado do Correio do Povo do dia 6 de agosto de 1977, Mário Quintana escreveu dezenas de linhas cheias de ensinamentos duradouros. Dessas linhas, transcrevem-se estas: “Sim, havia aulas de leitura naquele tempo. E como a gente aprende a escrever lendo, da mesma forma que aprende a falar ouvindo, o resultado era que - quando necessário escrever um bilhete, uma carta - nós, os meninos, o fazíamos naturalmente, ao contrário de muito barbadão de hoje.” É ele, o poeta gaúcho, quem fala: a gente aprende a escrever lendo... O gerúndio lendo, uma vez partido em três, diz que a gente, lendo, aprende a bem pensar, falar e escrever.

Aprender fazendo

     Professor de Lingüística e de Língua Portuguesa na URI de Santo Ângelo, Dálcio Malmann não se cansava de repetir nas aulas esta grande e imorredoura lição: Se a gente quiser aprender a falar, tem que falar, se quiser aprender a escrever, tem que escrever, se quiser aprender qualquer coisa, tem que fazer essa coisa. Não há outro jeito.”

     De fato, assim como se aprende a nadar nadando, a jogar jogando, a surfar surfando, a andar de motocicleta andando, a amar amando, a namorar namorando, a ler lendo, assim também se aprende a pensar pensando, a falar falando e a escrever escrevendo. Quanto mais se treina, isto é, quanto mais se nada, joga, surfa, anda, ama, namora e lê, tanto mais se aprende a nadar, jogar, surfar, andar, amar, namorar e ler. E quanto mais se pensa, se fala e se escreve, tanto mais se aprende a pensar, a falar e a escrever. Também aqui quantidade é qualidade.

     Pessoas que bem pensam sabem que o pensar, falar e escrever, mais ainda, que o bem pensar, falar e escrever têm base na leitura. É a leitura que dá o saber, a cultura, o assunto, o “café no bule”. E dá, também, ao mesmo tempo, o jeito melhor de dizer o saber, a cultura, o assunto, o “café no bule”, isto é, o estilo. Na leitura, pois, se adquire a ciência e a arte, o conteúdo e a forma, o assunto e o estilo, ou seja, as idéias e as maneiras de dizê-las pela fala e pela escrita.

     Pensar, falar e escrever bem é uma ciência e uma arte. Todos podem adquiri-las. Mas essa ciência e essa arte demandam disciplina, organização, esforço permanente e ininterrupto. Sólida e sempre atualizada bagagem cultural, bem como o domínio da ciência e da arte do bem pensar, falar e escrever, conquistam, junto com outros quesitos e valores humanos, os mais altos conceitos nas avaliações sociais e profissionais. Inclusive nas dos órgãos avaliadores, privados e oficiais. E são, também, verdadeiros cartões de visitas. Há farturas de livros nas bibliotecas municipais, escolares, universitárias. É nos livros que se encontram as inesgotáveis fontes de realidades e de sonhos que dão assuntos e jeitos para a sempre aperfeiçoável ciência e arte do bem pensar, falar e escrever.

     Isto posto, convém ainda dizer que a receita maior e melhor de se pensar bem tudo o que se pensa, de falar bem tudo o que fala e de escrever bem tudo o que se escreve é pensar bem tudo o que se pensa, falar bem tudo o que se fala e escrever bem tudo o que se escreve. É, no fundo, pensar e pensar, falar e falar, escrever e escrever, ler e ler. É, enfim, unir sempre, durante a vida toda, teoria e prática. O ensino dessa receita, até mesmo o didático-pedagógico, está na leitura. Pois a leitura dá, além de tudo mais, assunto e estilo.

Artur Hamerski,
professor, Santo Ângelo - RS - por correio eletrônic

Conversando com o Texto

Pesquisa sobre: Dom Quixote, Madamy Bovary e Aristóteles.

Dom Quixote

Dom Quixote de La Mancha (Don Quijote de la Mancha em castelhano) é um livro escrito pelo espanhol Miguel de Cervantes y Saavedra (1547-1616). O título e ortografia originais eram El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha, com sua primeira edição publicada em Madrid no ano de 1605. É composto por 126 capítulos, divididos em duas partes: a primeira surgida em 1605 e a outra em 1615.
O livro surgiu em um período de grande inovação e diversidade por parte dos escritores ficcionistas espanhóis. Parodiou os romances de cavalaria que gozaram de imensa popularidade no período e, na altura, já se encontravam em declínio. Nesta obra, a paródia apresenta uma forma invulgar. O protagonista, já de certa idade, entrega-se à leitura desses romances, perde o juízo, acredita que tenham sido historicamente verdadeiros e decide tornar-se um cavaleiro andante. Por isso, parte pelo mundo e vive o seu próprio romance de cavalaria. Enquanto narra os feitos do Cavaleiro da Triste Figura, Cervantes satiriza os preceitos que regiam as histórias fantasiosas daqueles heróis de fancaria. A história é apresentada sob a forma de novela realista.
É considerada a grande criação de Cervantes. O livro é um dos primeiros das línguas européias modernas e é considerado por muitos o expoente máximo da literatura espanhola. Em princípios de maio de 2002, o livro foi escolhido como a melhor obra de ficção de todos os tempos. A votação foi organizada pelo Clubes do Livro Noruegueses e participaram escritores de reconhecimento internacional.
Texto disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dom_Quixote

Madame Bovary


Madame Bovary é com certeza um dos mais belos romances de lingua francesa, ou porque não dizer, um dos mais belos e elaborados romances escritos durante a história da humanidade. Escrito por Gustave Flaubert em?? a narração parte de uma experiência do escritor, médico de profissão, escritor por vocação que estando em Rouen, perto de Paris, toma conhecimento do suicídio de uma jovem senhora, que depois de ter levado o marido à ruina ingere arcênico e falece. Flaubert este durante oito anos pesquisando a vida desta senhora e como requer o romance realista, em posse de dados muito próximos da realidade escree o romance, que lhe custou um processo por ultraje à moral do qual se livrou alegando ter escrito o livro como forma de mostrar qual deve ser o fim de uma mulher adúltera. O livro narra a história de Ema Bovary, esposa do médico Charles Bovary, um homem fracassado e medíocre que desperta na mulher todos os sentimentos contrários aquilo a que havia idealizado durante a mocidade. Ema fora criada em um convento e por não apresentar sinais verdadeiros de que tivesse vocação para ser freira volta à casa do pai e ali vive uma vida pacata no campo, lendo os romances românticos idealizados de Walter Scott. Charles fora desde menino tímido e sem iniciativa, tendo um pai omisso fora sempre controlado pela mãe e acaba por tornar-se médico. A mãe então indica-lhe uma viúva de posses com quem o rapaz se casa e vive uma vida morna de sentimentos. Certa ocasião o pai de Ema quebra a perna e então Charles vai prestar atendimento ao pai da jovem, ocasião esta em que acabam se conhecendo. Posteriormente as visitas à casa de Ema se intensificam em virtude da saúde seu pai. Logo Charles fica viúvo e daí ás núpcias é um curto intervalo de tempo. Ao casar a moça sente que ascenderá socialmente, que viverá a vida dos salões, em contato com os nobres, mas logo entra num estado de profunda nostalgia ao perceber que o casamento constitui de uma vida monótona, cercada aos afazeres do lar. O casal então decide mudar-se para Roeun e quando isto ocorre Ema está grávida de Berthe. Instalando-se na nova cidade, Charles de certa forma ameaça com sua presença o farmacêutico Romais que executa as funções de médico no local. Surge entre as duas famílias um clima de inveja, que não se deixa transparecer totalmente. Ema conhece Leon , um jovem com quem trava amizade e um amor platônico, no entanto logo o rapaz se dirige a Paris para estudar Direito o que desencadeia na Senhora Bovary uma incrível sensação de solidão que é superada pelo aparecimento de Rodolfo, fidalgo decaído que vive de aparências com quem Ema vive um intenso caso de amor e com quem planeja fugir, no entanto na data marcada, Rodolfo lhe envia um bilhete alegando que não iria levá-la para o seu próprio bem, a jovem Senhora então entra em crise de depressão profunda, tempo em que se recolhe a religiosidade e se dedica ao marido. Com a volta de Leon de Paris, Ema novamente se lança às suas aventuras amorosas e perde todos os limites do bom senso, envolvendo-se cada vez mais em dívidas, assina muitas notas notas promissórias, dominada pelo consumismo e pela personalidade ansiosa que a conduz finalmente ao fundo do poço. Sem saída para as dívidas e tendo perdido mais uma vez o amante, ela resolve tomar arcênico, depois de um perído agonizante ela falece. Charles não suporta a ausência da esposa e acaba morrendo de ataque cardíaco fulminante, na condição mais degradante que um ser humano é capaz de alcançar. Berthe depois da morte da tia com quem ficara depois da morte dos pais, vai trabalhar em uma tecelegem como operária e assim se dá o desfecho da trágica história da Senhora Bovary.

Aristóteles

O Filósofo grego Aristóteles nasceu em 384 a.C., na cidade antiga de Estágira, e morreu em 322 a.C. Seus pensamentos filosóficos e ideias sobre a humanidade têm influências significativas na educação e no pensamento ocidental contemporâneo. Aristóteles é considerado o criador do pensamento lógico. Suas obras influenciaram também na teologia medieval da cristandade.
Biografia e linha de pensamento filosófico 
Aristóteles foi viver em Atenas aos 17 anos, onde conheceu Platão, tornando seu discípulo. Passou o ano de 343 a.C. como preceptor do imperador Alexandre, o Grande, da Macedônia. Fundou em Atenas, no ano de 335 a.C, a escola Liceu, voltada para o estudo das ciências naturais. Seus estudos filosóficos baseavam-se em experimentações para comprovar fenômenos da natureza.
O filósofo valorizava a inteligência humana, única forma de alcançar a verdade. Fez escola e seus pensamentos foram seguidos e propagados pelos discípulos. Pensou e escreveu sobre diversas áreas do conhecimento: política, lógica, moral, ética, teologia, pedagogiametafísica, didática, poética, retórica, física, antropologia, psicologia e biologia. Publicou muitas obras de cunho didático, principalmente para o público geral. Valorizava a educação e a considerava uma das formas crescimento intelectual e humano. Sua grande obra é o livro Organon, que reúne grande parte de seus pensamentos. 
Pensamento de Aristóteles sobre a educação: 
"A educação tem raízes amargas, mas os frutos são doces". Aristóteles (D.L. 5, 18).
Principais obras de Aristóteles:
- Ética e Nicômano
- Política
- Órganon
- Retórica das Paixões
- A poética clássica
- Metafísica
- De anima (Da alma)
- O homem de gênio e a melancolia
- Magna Moralia (Grande Moral)
- Ética a Eudemo
- Física
- Sobre o Céu
Frases de Aristóteles
"O verdadeiro discípulo é aquele que consegue superar o mestre."
"A principal qualidade do estilo é a clareza."
"O homem que é prudente não diz tudo quanto pensa, mas pensa tudo quanto diz."
"O homem livre é senhor de sua vontade e somente escravo de sua própria consciência."
"Devemos tratar nossos amigos como queremos que eles nos tratem."
"O verdadeiro sábio procura a ausência de dor, e não o prazer."


 

Não Despertemos o Leitor




Os leitores são, por natureza, dorminhocos. Gostam de ler dormindo.
Autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto. Apenas as eternas frases feitas.
"A vida é um fardo" - isto, por exemplo, pode-se repetir sempre. E acrescentar impunemente: "disse Bias". Bias não faz mal a ninguém, como aliás os outros seis sábios da Grécia, pois todos os sete, como há vinte séculos já se queixava Plutarco, eram uns verdadeiros chatos. Isto para ele, Plutarco. Mas, para o grego comum da época, deviam ser a delícia e a tábua de salvação das conversas.
Pois não é mesmo tão bom falar e pensar sem esforço? O lugar-comum é a base da sociedade, a sua política, a sua filosofia, a segurança das instituições. Ninguém é levado a sério com idéias originais.
Já não é a primeira vez, por exemplo, que um figurão qualquer declara em entrevista:
"O Brasil não fugirá ao seu destino histórico!"
O êxito da tirada, a julgar pelo destaque que lhe dá a imprensa, é sempre infalível, embora o leitor semidesperto possa desconfiar que isso não quer dizer coisa alguma, pois nada foge mesmo ao seu destino histórico, seja um Império que desaba ou uma barata esmagada.
 
(QUINTANA, Mário. Prosa & Verso. 6. ed. São Paulo: Globo, 1989, p. 87)

Explorando o Texto:
1. Defina, com suas palavras, um leitor dorminhoco.

2. Como você se classificaria: um leitor dorminhoco, um leitor semidesperto ou um leitor atento? Justifique.

3. Plutarco poderia se considerar um grego comum? Por quê?

4. Por que os sete sábios da Grécia deviam ser a tábua de salvação das conversas?

5. Uma das técnicas da dissertação consiste na citação de um "argumento de autoridade", ou seja, o testemunho ou a citação de uma pessoa de competência reconhecida sobre determinado assunto. Como Mário Quintana ironiza essa técnica?

6. Caetano Veloso, na letra Sampa, afirma o seguinte: "Á mente apavora o que ainda não é mesmo velho". Que trecho do texto apresenta opinião semelhante?

7. Qual a diferença de postura entre o leitor dorminhoco, o leitor semidesperto e o leitor atento em relação à frase: " O Brasil não fugirá ao seu destino histórico"?
Respostas
3º Não. Porque ele era filósofo; como os 7 sábios uns chatos. Para ele considerava uma pessoa melhor.
4º Porque eles eram os pensadores, que tomava decisões pela massa da sociedade.
5º Ele ironizou Plutarco; que era um filósofo da Grécia. Que ironizava os outros 7 sábios chamando-os de chato.
6º Os leitores são, por natureza dorminhocos, gostam de ler dormindo, autor que os queira conservar não deve ministrar-lhes o mínimo susto.
7º Sim desperto àouve e crítica   positivamente ou negativamante
Dorminhoco à ele nem vai perceber
Atento à são ás pessoas pensantes e  com senso crítico profundo.

 

Conversando com o Texto

Pesquisar sobre: Mario Quintana, um poema do mesmo, Quem foi Plutarco, Os seis sábios da Grécia.

Mario Quintana Biografia de Mario Quintana, momentos importantes de sua vida, atuação literária, livros, principais obras, prêmios, escritor gaúcho

                                      
  
Mario Quintana: um dos grandes representantes da literatura brasileira
Biografia, obras e estilo literário 
Mario Quintana foi um importante escritor, jornalista e poeta gaúcho. Nasceu na cidade de Alegrete (Rio Grande do Sul) no dia 30 de julho de 1906. Trabalhou também como tradutor de importantes obras literárias. Com um tom irônico, escreveu sobre as coisas simples da vida, porém buscando sempre a perfeição técnica.
Sua infância foi marcada pela dor e solidão, pois perdeu a mãe com apenas três anos de idade e o pai não chegou a conhecer (morreu antes de seu Viveu na cidade natal até os 13 anos de idade. Em 1919, mudou-se para a cidade de Porto Alegre, onde foi estudar no Colégio Militar. Foi nesta instituição de ensino que começou a escrever seus primeiros textos literários.

Já na fase adulta, Mario Quintana foi trabalhar na Editora Globo. Começou a atuar na tradução de obras literárias. Durante sua vida traduziu mais de cem obras da
literatura mundial. Entre as mais importantes, traduziu “Em busca do tempo perdido” de Marcel Proust e “Mrs. Dalloway” de Virgínia Woolf.

Com 34 anos de idade lançou-se no mundo da poesia. Em 1940, publicou seu primeiro livro com temática infantil: “A rua dos cataventos”. Volta a publicar um novo livro somente em 1946 com a obra “Canções”. Dois anos mais tarde lança “Sapato Florido”. Porém, somente em 1966 sua obra ganha reconhecimento nacional. Neste ano, Mario Quintana ganha o Prêmio Fernando Chinaglia da União Brasileira dos Escritores, pela obra “Antologia Poética”. Neste mesmo ano foi homenageado pela Academia Brasileira de Letras.
Ainda em vida recebeu outra homenagem em Porto Alegre. No centro velho da capital gaúcha é montado, no prédio do antigo Hotel Majestic, um centro cultural com o nome de Casa de Cultura Mario Quintana.

Faleceu na capital gaúcha no dia 5 de maio de 1994, deixando um herança de grande valor em obras literárias.
Principais obras de Mario Quintana:

Poesias
A Rua dos Cataventos, 1940
Canções, 1946
Sapato florido, 1948
O aprendiz de feiticeiro, 1950
Espelho mágico, 1951
Poesias, 1962
Quintanares, 1976
A vaca e o hipogrifo, 1977
Esconderijos do tempo, 1980
Baú de espantos, 1986
Preparativos de viagem, 1987
Da preguiça como método de trabalho, 1987
Porta giratória, 1988
A cor do invisível, 1989
Velório sem defunto, 1990
Água, 2001
Literatura Infantil O batalhão das letras, 1948
Pé de pilão, 1968
Lili inventa o mundo, 1983
Nariz de vidro, 1984
O sapo amarelo, 1984
Sapato furado, 1994 
Antologias Antologia poética, 1966
Prosa & verso, 1978
Na volta da esquina, 1979
Nova antologia poética, 1981
Literatura comentada, 1982
Primavera cruza o rio, 1985
80 anos de poesia, 1986
Ora bolas, 1994 
Texto disponível em: http://www.suapesquisa.com/biografias/mario_quintana.htm

Obra: Chorar é Lindo

Chorar é lindo, pois cada lágrima na face
são palavras ditas de um sentimento calado.

Pessoas que mais amamos, são as que mais magoamos
porque queremos que sejam perfeitas,
e esquecemos que são apenas seres humanos.

Nunca diga que esqueceu alguma pessoa, ou um amor.
Diga apenas que consegue falar neles sem chorar,
porque qualquer amor por mais simples que seja,
será sempre inesquecível...

As lágrimas não doem...
O que dói são os motivos que as fazem caírem!
Não deixe de acreditar no amor,
mas certifique-se de estar entregando seu coração
para alguém que dê valor

aos mesmos sentimentos que você dá,
manifeste suas ideias e planos,
para saber se vocês combinam,
e certifique-se de que quando estão juntos
aquele abraço vale mais que qualquer palavra...Mário Quintana

Testo disponivel em: http://pensador.uol.com.br/frase/NzMwNTA5/

Quem foi Plutarco?


Plutarco (em grego, Πλούταρχος, transl. Ploútarkhos) de Queroneia (46 a 126 d.C.), filósofo e prosador grego do período greco-romano, estudou na Academia de Atenas (fundada por Platão). Ele foi um discípulo de Ammonius de Lamprae, um filósofo peripatético com profundo conhecimento de religião.[1]
Viajou pela Ásia e pelo Egipto, viveu algum tempo em Roma e foi sacerdote de Apolo em Delfos em 95d.C. O seu enorme prestígio valeu-lhe deter direitos de cidadão em Delfos, Atenas e mesmo em Roma (Mestrius Plutarchus). A sua ética baseia-se na convicção de que para alcançar a felicidade e a paz, é preciso controlar os impulsos das paixões. Escreveu sobre Platão, sobre os estóicos e os epicuristas, e estudou a inteligência dos animais comparando-a à dos humanos. É dele um pequeno e denso ensaio, onde expõe a habilidade no uso da astúcia com ética, Como tirar proveito do inimigo.
Segundo a tradição, Plutarco escreveu mais de 200 livros. Chegaram até nós cerca de 50 biografias de gregos (entre elas a "Vida de Licurgo") e romanos ilustres em que ambas são comparadas, conhecidas como as Vidas Paralelas e dezenas de outros escritos sobre os mais variados tópicos, designadas genericamente por Obras Morais ("Moralia"), sobre Filosofia, Religião, Moral, Crítica literária e Pedagogia

Texto disponivel em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Plutarco